A ulceração gástrica defini-se por, uma alteração na mucosa do trato gastrointestinal dos equinos, que destrói elementos celulares e resulta no defeito que pode se estender ao nível da lamina própria.
Os fatores que são predispostos a casos da doença dão-se pelo fato de que os cavalos são secretores contínuos de acido clorídrico no estomago, a exposição ao acido parece ser a principal causa da ulceração. Os animais que são alimentados com volumosos estão mais predispostos à doença. Porém, os fatores mais conhecidos que levam a doença são, estresse, transporte, dietas ricas em grãos, animais que ficam muito tempo estabulados, alimentação intermitente, exercício intenso, corridas, outro tipo de doença que não envolvam o trato intestinal, uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroidal e mudanças no manejo.
Os sintomas da doença são a perda do apetite, perda de peso, condição corporal ruim, cólicas leves ou recorrentes e fezes amolecidas (soltas). Os potros apresentam sinais específicos como condição corporal ruim, diarreia, bruxismo, pitialismo e cólicas intermitentes.
O tratamento é feito através do uso de drogas anti-ulcerativas porém, essas não comprovam cicatrização das mesmas. Hoje o omeoprazol tem sido a melhor combinação de tratamento e tem alto custo assim, existem tratamentos alternativos para os produtores que não possuem maiores condições. Um bom manejo ajuda o equino portador da úlcera, e até o diagnóstico correto e tratamento deve-se evitar situações que estimulem o desenvolvimento da doença.
Fonte: RBMV + Equina
Adaptação: Escola do Cavalo
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