O uso de biotecnologias vem ajudando o setor de equideocultura em muitos sentidos. Dentre as biotécnicas, a inseminação artificial (IA) é a mais difundida, pois permite a um único garanhão deixar centenas de descendentes em vários lugares sem mesmo sair de sua propriedade.
Para que a inseminação ocorra o sêmen deve ser colhido, processado e transportado. O método mais usado de preparo do sêmen para transporte é o resfriamento-refrigeração, onde o sêmen é mantido em caixas isotérmicas contendo uma fonte de frio e a perda de temperatura ocorre de forma passiva. O sêmen resfriado é mantido a temperatura de 15-20ºC, enquanto que o refrigerado a temperatura de 4-6ºC.
A redução da temperatura auxilia na conservação da qualidade seminal por diminuir o crescimento bacteriano e reduzir o metabolismo espermático, possibilitando que este sêmen seja usado entre 1 a 48 horas após a diluição. O recipiente de resfriamento ou refrigeração é o mesmo a ser usado no transporte. E durante o transporte o recipiente contendo o sêmen não deve ser mantido em locais onde a temperaturas externa influencie na curva resfriamento.
A IA é uma biotécnica viável se conduzida de maneira séria e conforme literatura. Recomenda-se aos profissionais que trabalham ou querem trabalhar com a IA que estejam sempre se atualizando por meio de cursos na área porque estão sempre surgindo resultados de pesquisas que mostram ser possível melhorar ainda mais os resultados.
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Fonte: Acadêmica