A transferência de embrião (TE), técnica que vem crescendo consideravelmente, por oferecer muitas vantagens, consiste em transferir um embrião de uma égua (doadora) para outra (receptora). Tal procedimento, desenvolvido a partir de muitos anos de pesquisa e estudos, precisa ser acompanhado diariamente, junto ao animal, por um profissional especializado, que utilizará o aparelho de ultrassonografia, desde o primeiro dia do cio até o momento da ovulação.
Há várias vantagens na transferência de embriões (TE), como a possibilidade de mais de um potro do mesmo animal por ano, conseguir potros de éguas participantes de competições, obter produtos de éguas idosas ou com problemas de parição e/ou gestação, ter potros de éguas valiosas sem que estas corram risco, antecipar o ingresso de fêmeas jovens na reprodução, opção de comprar ou vender embriões da égua e do garanhão de sua escolha; dentre outras.
A compreensão do funcionamento e dos procedimentos desta técnica é fundamental na hora da escolha da égua doadora, que precisa ser um animal de alto valor genético, além da idade e tamanho específicos.
Além desta seleção, o manejo pré e pós TE são essenciais para o alcance de boas taxas de prenhez.
As raças que permitem e utilizam em quantidades crescentes esta técnica de reprodução artificial são: Mangalarga Paulista, Mangalarga Marchador, Quarto de Milha , Appaloosa , Paint Horse, Árabe, Brasileiro de Hipismo.
A escolha do garanhão e avaliação do sêmen é essencial para o valor genético. Saiba mais.
Fonte: Geneticjump