O tétano tem como agente causador o Clostridium tetani, que pode acometer todos os animais domésticos. É encontrado no solo e nas fezes dos animais, muito resistente aos métodos de desinfecção, pois forma esporos.
A doença se caracteriza como uma toxi-infecção, já que são as toxinas do agente que causam o tétano. A bactéria se plorifera em feridas contaminadas ou cirúrgicas e libera tetanolisina e tetanospasmina, toxinas que exercem ação neurotóxica e atua no sistema nervoso central e junções mioneurais.
O equino acometido pode morrer entre 5 e 15 dias após o aparecimento dos sintomas por asfixia por paralisia dos músculos respiratórios. Os sintomas aparecem após um período de incubação que varia de uma semana a alguns meses.
Os fatores que predispõe os animais e infecção pela bactéria são: acidentes traumáticos, partos distócicos, feridas cirúrgicas, umbigos infeccionados, entre outras. Quando acometido o cavalo apresenta rigidez muscular geral acompanhada de tremores, orelhas em tesoura, protrusão de terceira pálpebra em espasmo tetânico.
Com o passar do tempo e evolução da doença, o animal, apresenta atetania dos músculos masseteres que dificulta a apreensão de alimentos; adota postura de cavalete com calda em bandeira; háhiperreflexia a ruídos, luz e ao toque; pode ocorrer hipertermia na fase inicial, opstôtomo e convulsões.
Dependendo do grau de evolução do tétano, o cavalo vem a óbito entre 5 e 20 dias. O diagnóstico é clínico relacionando ao histórico de evento traumático ou cirúrgico. Os animais positivos são tratados com soro antitetânico via raquidiana e limpeza da ferida com água oxigenada.
Fonte: Universidade Federal do Paraná
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