A reprodução de equinos comerciais ganha mais um aliado, um importante diagnóstico que permite o reconhecimento do sexo do feto de forma bastante precoce e eficiente.
O inovador método foi apresentado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul. O estudo é inédito e foi patenteado no Brasil e já encaminhado para reconhecimento internacional. Até o final do ano, deverá estar à disposição do mercado.
A técnica baseia-se na coleta de sangue de éguas prenhas que analisado em laboratórios, por meio de DNA livre (são as descamações dos fetos que vão se desprendendo e ficam separadas no sangue materno), permitem o reconhecimento com grande precisão do sexo da futura cria.
O doutor em biotecnologia Tiago Collares, líder da pesquisa, ressalta que a “técnica permite também informar sobre a alta performance dos animais. Com a raça PSI (puro sangue inglês, especial para corridas), será possível dizer, por exemplo, se a cria terá melhor desempenho na pista”.
Na pesquisa, foram utilizados animais da raça PSI, mas a técnica se aplica a qualquer equino, independente de raça.
Para o comércio de éguas prenhas será uma grande avanço, permitindo maior agregação de valor nas fêmeas, satisfazendo o comprador com mais informações e certeza sobre sua compra.
Fonte: Rural Br
Adaptação: Escola do Cavalo
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