A Secretaria de Saúde do Distrito Federal isolou 1,8 mil cavalos em uma propriedade da região devido ao surto de gripe equina. O período de contágio da doença são de trinta dias, tempo mínimo que durará o isolamento.
Medidas preventivas estão sendo tomadas, entre elas a redução no intervalo de vacinação que mudará para seis meses. Outra forma profilática será a publicação de Portaria, exigindo que todos os animais que necessitarem de Guia de Trânsito Animal (GTA) para se deslocarem entre propriedades, estejam previamente vacinados, evitando a dispersão do surto, sendo esta exigência prevista para durar um ano.
Após a Exposição Agropecuária de Brasília em abril deste ano, que teve a presença de aproximadamente oitocentos cavalos, inclusive de outros Estados, a doença se alastrou dos animais contaminados aos demais, visto que apenas um simples contato é o suficiente para a difusão da enfermidade.
O animal contaminado possui um baixo rendimento e os sintomas mais comuns são febre, tosse, secreção nasal e cansaço, segundo especialistas de Defesa e Vigilância Agropecuária do Distrito Federal. É importante ressaltar que a gripe não atinge seres humanos.
O surto de gripe equina não se restringe a Brasília, mas também São Paulo, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Todos os casos devem ser notificados à Secretaria de Agricultura do Estado e as informações são repassadas para a Organização Mundial de Saúde Animal.
Fonte: Pecuária Rural
Adaptação: Escola do Cavalo
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