A utilização da sexagem fetal em equinos é limitada devido à dificuldade em encontrar o tubérculo genital entre 55 e 70 dias da gestação, diferenciando-se assim dos bovinos. Porém, nos últimos anos a utilização da técnica de sexagem fetal aumentou, pois através da avaliação das gônadas e da genitália externa fetal é possível entre 110 e 160 dias da gestação.
Para a sexagem fetal é preciso conter a fêmea com 90 a 150 dias de gestação no tronco de palpação retal e sem sedação. Após a contenção é feita a palpação transretal e depois a avaliação ultrassonográfica convencional, caracterizada com a colocação do transdutor em posicionamento ventro-dorsal em relação ao feto.
Após a localização da cabeça, o transdutor é direcionado no sentido craniocaudal, o coração deve ser observado, assim como o estômago e intestino. Em seguida, procede-se a localização e identificação das gônadas no terço posterior do abdômen. O resultado é obtido devido ao período escolhido, quando as gônadas sofrem hipertrofia ocupando grande parte da cavidade abdominal fetal, o que facilita a visualização.
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Fonte: Revista + Equina
Adaptação: Escola do Cavalo
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