Quem opta por se especializar e atuar na área de reprodução equina, se depara com um mercado bastante rentável. Isso, porque animais com alto padrão de desempenho são muito valorizados. O que pode ser confirmado quando avaliamos os valores pagos por sêmens e embriões de boa procedência.
De maneira geral, a reprodução é recomendada a machos com três anos e fêmeas entre 3 a 5 anos. Esta variação ocorre em função de fatores de fatores do meio, a exemplo da alimentação. Outro detalhe importante é que o cio na fêmea equina provoca algumas alterações, como:
- Colo do útero relaxa;
- Nota-se a congestão do órgão genital;
- Inquietação do animal;
- Cauda levantada;
- Perda de apetite;
- Urina com mais frequência.
Compreender todas as fases do processo reprodutivo é fundamental para conseguir aumentar a produtividade do rebanho. E mais, tal eficiência ainda é potencializada com a escolha da técnica correta de reprodução.
Principais técnicas de reprodução equina
Por ter um destaque no mercado veterinário, a área de reprodução equina têm sido uma das mais exploradas atualmente. A monta natural vem perdendo cada vez mais seu espaço com o avanço das tecnologias e maior conhecimento científico acerca das técnicas reprodutivas.
Conheça as principais técnicas para o sucesso no melhoramento genético do rebanho equino:
Transferência de embriões em equinos (TE): é uma técnica altamente lucrativa que permite aumentar a produção de potros geneticamente melhorados.A principal vantagem consiste na melhoria das características genéticas do plantel.
A técnica consiste em realizar coletas de embriões de um animal doador e transferi-lo para uma égua receptora. Além da produção de vários produtos durante o ano, a transferência de embriões em equinos permite manter a égua doadora em competições, possibilitando conciliar a carreira reprodutiva.
Inseminação artificial: com esta biotécnica é possível realizar um grande número de progênies por macho em um único salto. Desta forma, a criação do rebanho ganha em qualidade.
Entre as principais vantagens da inseminação artificial, podemos destacar:
- Preservação da linhagem;
- Evita a propagação de doenças venéreas;
- Melhora o desempenho do rebanho;
- Facilita o cruzamento entre raças.
Palpação retal: um dos exames mais tradicionais na reprodução equina é a palpação retal, ele consiste na introdução da mão e do braço do médico veterinário pelo reto do animal.
A palpação é tanto utilizada em atendimentos clínicos quanto na avaliação do trato genital do animal. O exame tem um baixo custo, entretanto, é necessário que o profissional tenha conhecimento profundo da anatomia dos órgãos do animal.
Com ele, além de identificar a gestação 45 dias após a fecundação ainda é possível verificar as condições de saúde interna do animal.
Ultrassonografia veterinária: trata-se de uma técnica fundamental para a reprodução equina. Pouco invasivo e com alto grau de precisão, o uso do ultrassom veterinário possibilita identificar a gestação em até 13 dias após a fecundação. Além disso, constatar o número de fetos e ainda confirmar a viabilidade fetal.
Demanda de mercado
A área está cada vez mais aquecida, não é a toa que o Brasil é exportador de materiais e tecnologias reprodutivas. Mas, a utilização dessas técnicas requer equipamentos adequados e principalmente conhecimentos específicos. Os resultados satisfatórios são consequência de uma boa qualificação profissional, por isto, para se tornar um profissional de destaque no mercado de reprodução equina é necessário investir em capacitação.
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Fonte: Saúde Animal e CPT Cursos Presenciais