Rodococose é uma doença que acomete animais domésticos, selvagens e o homem e seu agente etiológico é a bactéria Rodococcus equi. A contaminação se dá pela ingestão do microrganismo cocobacilo (vetor da doença) e de larvas ou transmissão durante a gestação.
Nos equinos, ela acomete principalmente potros de quatro a seis meses de vida, podendo ser aguda e levar a morte rapidamente, devido à grave pneumonia, ou crônica, durando de 30 a 40 dias.
Causa forte febre, tosse com ou sem rinorréia, presença de ruídos na ausculta pulmonar e diarréia, quando há comprometimento entérico. Podem estar presentes também artrite, osteomielite, abscessos subcutâneos, renal, hepático, cerebral e reticuloperitoneal; além de bacteremia e meningite.
O microrganismo transmissor vive no solo e no trato intestinal de mamíferos e aves, não se multiplicando em temperaturas superiores a 10° C e para sua detecção nos equinos, realiza-se o teste de isolamento microbiano. Outras opções de diagnóstico possíveis são exames citológicos diretos de órgãos, de material centrifugado de lavados traqueais e de líquido sinovial.
A antibioticoterapia é o tratamento indicado, associando doses de eritromicina (20 a 25mg/kg. Oral, a cada 6 horas) e rifampicina (5mg/kg. Oral, a cada 12 horas). O procedimento deve ter duração de 7 a 10 dias, de acordo com a indicação médico-veterinária.
Higienização dos potreiros, não aglomeração de éguas e potros, injeções de penicilina de longa ação na primeira semana de vida dos poldros, e redução das infestações por endoparasitos, são formas eficazes de controle da afecção.
Fontes: Info Escola
Adaptação: Escola do Cavalo
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