Raiva Equina é uma doença causada por vírus, infecciosa e que prejudica a atuação do sistema nervoso central dos animais. É considerada uma doença de quadro clínico grave por muitos profissionais da Medicina Veterinária, pois não tem cura e tem sua origem registrada desde a antiguidade.
A raiva é responsável por afetar os mamíferos de diferentes espécies. Ela é um tipo de zoonose que, pode atingir até mesmo o homem. O vírus da raiva tem como intermediário, principalmente, os morcegos, gambás, dentre outros animais silvestres, que transmitem a doença por meio de mordidas.
Essa doença pode levar o equino a óbito em pouco tempo, causando sérios prejuízos para muitos criadores de cavalos. Quer saber mais sobre a Raiva Equina? Então continue lendo esse artigo.
Principais sinais da Raiva Equina
O principal sinal da Raiva Equina apresentado pelo animal está relacionado a alteração do sistema nervoso central, provocando a encefalomielite progressiva.
Quando entra em contato com a corrente sanguínea, o vírus atinge as células musculares e pode desencadear a doença depois de algum tempo (tipo silenciosa) ou em um período mais curto (de forma agressiva).
Sendo assim, os animais afetados costumam apresentar problemas comportamentais, por conta das alterações neurológicas, tais como:
- Paralisia de parte dos membros;
- Agressividade, seguida de momentos de intensa apatia;
- Mudanças de atitude;
- Pressão da cabeça contra objetos;
- Ranger de dentes;
- Movimentos involuntários.
Diagnóstico, Tratamento e Prevenção
A realização de exames laboratoriais é a melhor forma de diagnóstico, já que tais sinais podem se assemelhar a outras doenças, como encefalomielite, babesiose, dentre outras.
Os profissionais da Medicina Veterinária, ao realizarem os exames ou a necropsia, devem estar com materiais especiais de proteção individual, como luvas, macacão, óculos e máscaras, já que se trata de uma doença altamente contagiosa.
Infelizmente não existe um tratamento para a enfermidade. Então, a prevenção é muito importante, sendo que a melhor forma de se evitar a doença, através da vacinação dos animais sadios.
Para isso, basta que o proprietário do animal sempre observe atentamente as datas de vacinação, sendo importante que sejam desenvolvidas ações que impeçam a presença dos animais transmissores, como o uso de telas nas baias, higienização e outras alternativas.
É importante ainda que o caso seja comunicado junto aos órgãos públicos para medidas de controle, sendo recomendado que o animal seja isolado ou o proprietário recorra à eutanásia.
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Tendo como principal fonte de diagnóstico os exames laboratóriais os Médicos Veterinários devem estar atualizados sobre o assunto e conhecer os processos fisiológicos de cada espécie, de modo a entender como os processos patológicos alteram a fisiologia e como essas alterações podem ser detectadas nos exames.
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Fonte: Ouro Fino Saúde Animal