Para o sucesso das técnicas de reprodução equina, o manejo reprodutivo correto das éguas tem ganhado cada vez mais destaque. Afinal, tanto no papel de receptora quanto de doadoras são determinantes no sucesso da aplicação da biotécnica.Assim, tornou-se cada vez mais necessário conhecer sobre o ciclo estral desses animais com o objetivo de aumentar as taxas de prenhez, e, portanto, aumentar a produção de potros geneticamente melhorados. Dessa forma, um ponto base para a melhoria dessas taxas é o protocolo de sincronização de cio em éguas. Ele permite que as fêmeas escolhidas estejam prontas para os procedimentos.
A sincronização do cio em éguas acontece por meio de um protocolo hormonal e tem o objetivo de alinhar o ciclo de éguas doadoras e receptoras para que sejam realizadas diferentes técnicas, como a transferência de embriões em equinos. Essa sincronização acontece por meio de terapia hormonal, nutrição e manejo adequado dessas fêmeas. A ideia desse processo é aumentar a eficiência reprodutiva, intensificando o ritmo de melhoramento genético dos animais.
Assim, para que o protocolo de sincronização de cio em éguas seja eficiente é preciso que o responsável conheça bem o ciclo estral e as técnicas que serão aplicadas após esse procedimento.
A importância de conhecer o ciclo estral das éguas
Antes de entrarmos na aplicação do protocolo de sincronização de cio em éguas, é preciso entender sobre o ciclo estral delas. Isso se deve à necessidade de entender os comportamentos exibidos pelos animais nesse período para que o reconhecimento das fases do ciclo seja correto. Dessa forma, é possível que verificar o sucesso do protocolo e traçar correções caso necessárias.
Primeiramente, é importante saber que as éguas são consideradas poliéstricas estacionais. Isso quer dizer que elas possuem um ciclo reprodutivo que é dividido em estação reprodutiva e estação não reprodutiva. Esse períodos são determinados de acordo com a oferta de luminosidade ao longo do ano com o primeiro ocorrendo durante primavera/verão e o segundo durante outono/inverno.
Segundo, é importante, para o protocolo de sincronização de cio em éguas, entender como acontece essa fase nesses animais. Nesse período as éguas se mostram mais receptivas ao garanhão, e seu trato genital está preparado para aceitar e transportar espermatozóides.
Entender esse período permite ao responsável determinar quais éguas estão prontas para serem inseminadas, receberem embriões e seguir com gestações. Assim, conhecer todo o funcionamento o ciclo estral é um passo primordial para a implementação do protocolo de sincronização de cio em éguas.
Aplicação do protocolo de sincronização de cio em éguas
Depois de entender um pouco mais sobre o que é o protocolo de sincronização de cio em éguas e da importância do ciclo estral desses animais, é interessante entender a aplicação desse procedimento. É nesse momento que o custo dessa técnica se justifica, já que é na sua aplicação deste protocolo que é possível aumentar a eficiência reprodutiva do plantel.
Pensando nisso, técnicas de reprodução equina como inseminação artificial e a transferência de embriões, precisam de uma boa sincronização das éguas para que o resultado seja positivo. É o protocolo de sincronização de cio em éguas que permite que o embrião de uma doadora seja inseminado em uma receptora, levando a uma gestação. É preciso que as fêmeas selecionadas estejam na mesma fase o ciclo estral para que o trato reprodutivo da receptora esteja pronto para receber o embrião, melhorando as taxas de prenhez.
Por fim, é importante entender que para que a saúde dos animais esteja garantida e os resultados alcançados, é preciso que o veterinário responsável pelos processos tenha experiência e conhecimento na reprodução equina. Só com a mão de obra capacitada é possível que o melhoramento genético dos potros alcance a eficiência desejada. Isso porque, sem a capacitação, o veterinário pode esbarrar na falta de prática do reconhecimento do ciclo estral das éguas. Uma vez que, diferente das vacas, o ciclo das éguas e, por sua vez, sua sincronização, é mais difícil de ser identificado.
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Fonte: CBRA e Repositório