Existem algumas enfermidades mais corriqueiras entre os equinos do que outras. Conhecê-las, pode fazer a diferença para que o produtor se organize e tome algumas medidas de prevenção.
Muitas das ações de manejo, como por exemplo, a amamentação de potros no período correto, vacinação, cuidados com a limpeza dos estabelecimentos, alimentação balanceada, esterilização dos materiais cirúrgicos, água limpa, dentre outras, podem fazer a diferença e evitar muitas destas enfermidades.
Algumas das mais comuns são:
– Anemia Infecciosa: é uma doença que pode se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda. Tem como principais sinais o inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e hemorragia nasal. A transmissão ocorre através das picadas das moscas de estábulos, materiais infectados, arreios, entre outros. Infelizmente é uma doença que não possuiu tratamento ou vacina, o animal infectado torna-se portador e fonte de infecção da doença.
– Cólicas: são responsáveis pelas dores abdominais e é resultante de afecções no aparelho digestivo e até mesmo em outros órgãos. Os sinais são bem evidentes, causando inquietação no animal e movimentos estranhos como raspar e rolar no chão, deitar e levantar frequentemente, entre outros.
– Brucelose: é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria. Tem como principal fonte de transmissão o contato direto com animais, pastagens, materiais, amamentação, dentre outros meios infectados. Apresenta como sinais clínicos a fraqueza, emagrecimento, inflamações dos ossos e articulações. A brucelose é outra doença que não possui tratamento e cura, existem apenas medicamentos que podem amenizar e aliviar os sinais.
Tétano: é uma infecção causada por uma bactéria que se desenvolve a partir das feridas acidentais ou cirúrgicas que entram em contato com a terra. Tem como principais sinais a rigidez dos músculos de sustentação, marcha travada até a imobilidade, febre e sudorese intensa, orelhas e caudas eretas, travamento da mandíbula impossibilitando o animal de comer e beber, entre muitos outros. O tratamento é de acordo com o diagnóstico definido, sendo feito o uso de medicamentos, higienização das feriadas, vacinação anual e acompanhamento veterinário.
Estes são apenas alguns exemplos de uma vasta lista de enfermidades que podem causar sérios prejuízos para a equinocultura.
Sendo assim, a prevenção é o melhor caminho. Entretanto, sob algum sintoma, o primeiro passo é procurar um médico veterinário e jamais medicar o animal por conta própria.
O conhecimento em primeiros socorros em equinos faz toda a diferença na área, sendo que em casos de enfermidades, o quanto antes agir, maiores são as chances de salvar e amenizar o sofrimento do animal. Confira.
Fonte: Saúde Animal