Um cavalo e duas éguas foram diagnosticados com mormo, doença bacteriana que pode ser transmitida ao ser humano, podendo até levar a morte. Os animais estão no parque de Exposições do Sindicado Rural de Araguari, no Triângulo Mineiro. Além desses três animais, existem outros 95 equinos que estão em quarentena e aguardam por exames.
A doença foi descoberta quando, há 20 dias, os cavalos foram submetidos ao exame da doença -exigido pelo Ministério da Agricultura- para participar de uma competição fora da cidade. A doença de mormo foi diagnosticada e o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) exigiu a interdição do parque, impedindo a saída e entrada de qualquer animal.
Nesses casos, a medida a ser tomada é a execução dos eqüinos diagnosticados com a doença. Segundo o coordenador do IMA, Luis Carlos de Oliveira, o procedimento já esta sendo providenciado.Essa decisão acaba por contrariar o dono de um dos animais, que afirma que um terceiro exame foi realizado e não apresentou positivo para o mormo.
O caso foi levado à Justiça pelos proprietários, que conseguiram uma liminar suspendendo a ação de sacrifício dos animais. Rafael Souza Passos, um dos proprietários espera justiça: “Quero ter uma prova concreta a respeito disso. Se estiver doente, pode matar. Mas se não estiver, será uma injustiça muito grande tanto para o animal, quanto para mim em valor sentimental e financeiro”.
O dentista é proprietário da égua e garante que ela não apresenta mormo. Ele acredita que ela não tem a doença por não ter sintomas e nem contato com animais contaminados pelo mormo, já que é uma doença que não é disseminada na região.
Os cavalos que também apresentaram sinais positivos permanecem isolados para refazerem o teste de maleína pela terceira vez. No caso positivo, será necessária a realização do teste para comprovar a doença de mormo.
Fonte: G1
Adaptação: Escola do Cavalo
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