O tétano em equinos é uma moléstia infecciosa, mas não contagiosa, é causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani, é uma doença altamente fatal. A bactéria entra no organismo através de alguma lesão, causando rigidez muscular e se não for tratada pode levar o cavalo à morte por parada respiratória ou convulsão.
Após a penetração na ferida a bactéria espera o momento da cicatrização, quando ocorre o ambiente propicio de anaerobiose para a transformação em forma vegetativa e é nessa fase que há secreção e liberação do veneno pelo germe.
Os sintomas se caracterizam, de uma a três semanas após a infecção por, andar rígido em forma de cavalete, tremores musculares, impossibilidade de abrir a boca, prolapso da terceira pálpebra, rigidez da cauda, orelhas eretas em estado de alerta, hiperexcitabilidade, rigidez dos músculos da cara e dificuldade ou impossibilidade para defecar e urinar.Depois de observado os sintomas o diagnóstico será feito por exames clínicos, pela sintomatologia e pelos dados epidemiológicos (história recente de lesão acidental ou cirúrgica).
O tétano pode quando diagnosticado poderá ser tratado com soro antitetânico na dose 100.000 UI por via intravenosa, repetindo quando necessário; fornecimento de alimentação líquida e de fácil deglutição; conservação do animal em abrigo isolado, escuro e sossegado; drenagem e limpeza dos ferimentos com água oxigenada, infiltração de Penicilina G em torno da ferida e administração intramuscular de Penicilina G Potássica na dose de 25.000 UI/kg de peso, duas vezes ao dia até o animal ser curado.
A prevenção é feita através da vacinação de ano em ano; uso de soro antitetânico antes de cirurgias e em feridas; manter as feridas limpas e eliminação de objetos que possam machucar os animais.
Fonte: Agro Mundo
Adaptação: Escola do Cavalo
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