A Transferência de Embriões em equinos (TE em equinos) é uma técnica que consiste na coleta dos embriões de uma égua doadora para uma égua receptora. Esse procedimento que pode parecer simples, exige muito conhecimento e precisão do veterinário responsável.
Além disso, essa técnica é responsável pelo melhoramento genético do plantel e possibilita a seleção de características desejáveis para o criador. Isso sem prejudicar a saúde de animais atletas, idosos ou que possuam quaisquer dificuldades reprodutivas.
Porém, para que essa técnica possa ser adotada, são necessários alguns requisitos. Nesse artigo vamos te apresentar a infraestrutura e os materiais para transferência de embriões em equinos. E, como um bônus, vamos te mostrar o que o veterinário precisa para ter sucesso.
Infraestrutura para Transferência de Embriões em Equinos
Para a realização da Transferência de Embriões em equinos (TE) uma infraestrutura básica é necessária. Ela consiste em um tronco de contenção e um laboratório minimamente equipado para manipular os embriões.
O laboratório de manipulação dos embriões deve ter um ambiente limpo e conter equipamentos que permitam a manipulação e a avaliação do embrião. Para o rastreamento e a classificação embrionária é necessário um microscópio estereoscópico.
Após detecção do embrião, ele é transferido para o meio de manutenção. Este mesmo meio é utilizado para lavagem do embrião antes da inovulação. Para a transferência, o embrião é acondicionado em uma palheta juntamente com o meio de manutenção e uma pipeta de inseminação.
Dependendo do destino do embrião, congelamento ou inovulação, o laboratório deverá se equipar adequadamente. Os médicos veterinários que trabalham com a transferência de embriões em equinos devem estar constantemente se atualizando.
Por isso, para deixar quem é criador mais seguro e ainda dar um norte aos veterinários interessados, vamos apresentar o que é preciso para ter sucesso com essa técnica.
Conhecimento necessário para atuar com a Transferência de Embriões em equinos
O médico veterinário que deseja trabalhar com reprodução equina, precisa ter alguns conhecimentos básicos. Por isso, separamos uma lista com alguns tópicos indispensáveis para esse profissional.
Assim o profissional pode se basear na hora de construir seu currículo. E o criador, pode ficar atento nesses pontos chave no momento da escolha do seu médico veterinário de confiança.
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Palpação transretal: esse é um dos principais métodos de diagnóstico e avaliação do sistema uterino das éguas. Com a palpação transretal é possível obter informações sobre prenhez, além de permitir a avaliação de órgãos como intestino delgado, intestino grosso, rins, útero e ovários;
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Ultrassonografia: essa técnica de diagnóstico por imagem, entra como auxílio e diferencial para veterinário que atua na reprodução equina. Com a ultrassonografia é possível realizar com mais precisão a aspiração folicular, o diagnóstico gestacional e a sexagem do feto;
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Inseminação Artificial: nesse método, o sêmen selecionado é introduzido artificialmente no trato reprodutor da égua doadora. A inseminação artificial é fundamental para se obter uma das principais vantagens da transferência de embriões em equinos, que é obter vários potros da mesma doadora;
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Avaliação de Sêmen de Garanhão: esse procedimento é de grande importância para a reprodução equina. Com ele é possível predizer a fertilidade do garanhão e viabilizar o uso do sêmen na inseminação artificial.
Agora você que quer investir na reprodução equina já sabe por onde começar. Se você ainda está na dúvida, a gente ajuda você! Conheça o Curso de Palpação Transretal e Ultrassonografia Equina e comece sua jornada rumo a Transferência de Embriões em Equinos.
Fonte: Blog CPT Cursos Presenciais, Revista Veterinária e Blog Mundo Veterinário