Mestres da equitação são admirados pelo público, na maior feira da Europa

Exatamente como em competições de futebol ou de vôlei, e nos shows de certos artistas, no Brasil, em que se destacam e são idolatrados os melhores, acontece com os mestres da equitação, na Equitana, maior feira de equitação do mundo, evento que ocorre em Assen, na Alemanha.

A grande capacidade de comunicação entre o ser humano e os animais é nitidamente percebida pelas demonstrações na arena, verdadeiros shows de adestramento, o que encanta os olhos de quem os presencia.

O francês Frédèric Pignon é um deles, que, sem rédeas, fazendo um ou outro estalo com a boca, e manejando apenas duas varinhas, consegue conduzir os animais como um coreógrafo, regendo bailarinos. Consegue fazer com que os cavalos se deitem ou fiquem sentados, para os aplausos, e que subam em um pódio para o agradecimento.

A Equitana leva o público a conhecer e apreciar os movimentos, passos, e figuras que se tornaram clássicas na equitação, seja por razões de trabalho, de esporte, de guerra ou de beleza.

O comportamento calmo e amigo dos cavalos apresentados na feira se deve a um método de treinamento de um adestrador norte americano, famoso também na Europa.

Pat Parelli é um autêntico cowboy, adepto e pregador da não-violência com os animais. Ele domina as técnicas de adestramento como poucos no mundo. Faz as manobras mais complicadas, com muita naturalidade.

 “Siga as leis da natureza. Mais ou menos como a égua faz com o potrinho. Você tem que demonstrar amor e liderança. Você faz coisas para o cavalo, com o cavalo, mas nunca contra o cavalo. O cavalo tem que ser parceiro e não escravo”. Afirma, com segurança.

Parelli lembra que os equinos são dotados de um instinto importante, o da sincronização, a capacidade que um animal tem de realizar com outro, ações simultâneas.

 “É o coração do meu método. Imagine um bando de pássaros. De repente, saem todos de uma vez, juntos. Quem é o líder, e quem é o seguidor?
Isto é sincronização. Um rebanho de cavalos é desse jeito. Estão quietos, de repente, correm. Égua e potrinho fazem isso desde o nascimento. Se não sincronizam, não sobrevivem”. Ele possui inúmeros seguidores.

Assista o Vídeo!

Fonte: Globo Rural

Adaptação: Revista Veterinária

 

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