A palpação transretal equina é um procedimento de risco, para o animal como para o profissional que realiza o trabalho, assim é importante que se tenha consciência do trabalho evitando possíveis danos.
O animal pode se assustar durante o procedimento, se houver incômodo, responder a estímulos dolorosos e acabar machucando o profissional que está realizando o procedimento. Os profissionais que se localizam logo atrás do animal correm riscos, porque os membros potentes do animal aliados ao temperamento sanguíneo pode acarretar acidentes com consequências graves. Os perigos estão relacionados ao coice e também ao perigo se o animal se abaixar de forma abrupta, ocasionando lesões no braço do examinador.
Para evitar os acidentes os profissionais usam técnicas de contenção, na hora da realização do exame como os troncos de contenção, porém além do tronco os animais mais bravios devem ser sedados.
Tomando os cuidados na hora do procedimento evita acidentes com o profissional e também com o animal, já que, a mucosa do reto é fina e sensível e pode ser lecionada com facilidade, podendo desenvolver um processo infeccioso levando a ruptura do reto, e em casos extremos o reto se rompe de uma vez e o animal entra em choque septcêmico em poucas horas.
O tronco de palpação deve ser apropriado, forte e resistente e de preferência desmontável, não deve conter pregos ou pontas que possam ocasionar algum ferimento no animal. O piso deve ser áspero, evitando que o animal escorregue, mesmo que o chão esteja molhado.
Se esses cuidados forem observados antes e durante o procedimento, acidentes podem ser evitados, tendo assim, maior sucesso no procedimento final.
Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Escola do Cavalo