No setor de reprodução equina, os profissionais que desejam inovação podem aprofundar seus conhecimentos em ICSI em equinos. Com o avanço tecnológico, as biotecnologias para conduzir a reprodução assistida contribuem para garantir bons resultados e gerar potros descendentes de alto padrão genético.
A injeção intracitoplasmática de espermatozoides pode ser combinada com outras técnicas de manejo com o objetivo de inseminar com eficácia. Continue a leitura deste texto para saber mais detalhes sobre o procedimento, a indicação de aplicação e as vantagens para a clínica veterinária.
O que é a ICSI em equinos?
A técnica consiste na reprodução assistida. Dentro do citoplasma do oócito será introduzido um espermatozoide com auxílio de micromanipuladores. A ICSI em equinos é conhecida mundialmente, sobretudo pelo fato de a técnica seguir protocolos semelhantes à inseminação humana.
São quatro etapas para sua realização:
- aspiração folicular nas fêmeas
- óvulos serão maturados in vitro
- introdução de espermatozoide no óvulo
- após oito dias, os embriões são transferidos para a fêmea
Em cada momento, o profissional deve aplicar com cuidado e de acordo com todos os protocolos necessários. Por isso, só deve ser conduzida por veterinários capacitados.
Quando é indicada?
A recomendação da ICSI em equinos é para plantéis com limitação de material. Isso significa que, com apenas um espermatozoide, é possível fazer a inoculação no oócito. Ao contrário de outros procedimentos que usam grande volume de material para ter resultado, como é o caso de inseminações convencionais cujo volume pode chegar a 150 milhões de espermatozoides.
Logo, sêmens que são raros, sejam provenientes de garanhões de alta performance ou de machos que já faleceram, são aplicados sem desperdício. O mesmo vale para uso de sêmen cujos espermatozoides têm motilidade reduzida. Se o plantel dispuser de poucas palhetas também será possível conduzir a ICSI em equinos, visto que apenas um espermatozoide é injetado por oócito.
Vantagens do uso da ICSI em equinos
Uma das vantagens da biotecnologia é permitir a preservação de espécies equinas que estão em risco de extinção. Usando pouco sêmen para expandi-la, o sucesso reprodutivo e a manutenção da espécie serão garantidos.
Notadamente, a injeção intracitoplasmática de espermatozoides é uma parceira de outras biotecnologias que devem ser combinadas no manejo reprodutivo. Com a capacidade de lidar com a adversidade em animais com resultados reprodutivos ruins, a ICSI ajuda a melhorar as taxas reprodutivas em cavalos que não respondem a outras técnicas e leva a resultados mais positivos para os criadores e plantéis.
Ultrassonografia é aliada do processo
A ultrassonografia é fundamental na área de reprodução. Na ICSI em equinos, seu uso é realizado desde a aspiração dos folículos da égua. Isso garante a segurança animal e facilita a condução do procedimento.
Investir em conhecimentos é fundamental para se destacar nesse setor em crescimento no país. O Curso de ultrassonografia e palpação retal em equinos traz aulas práticas para você aprimorar o uso dos exames importantes para o processo reprodutivo e ter sucesso no segmento.
Fontes: Shop Veterinário; Rural Pecuária; ATP Veterinária; EBC; Unesp.