A habronemose equina é uma doença sazonal que acomete equinos, asininos e muares. Popularmente conhecida como esponja ou feridas de verão, a enfermidade é ocasionada por moscas que se reproduzem em maior velocidade em períodos mais quentes, favorecendo o ciclo da doença.
Os animais acometidos pela enfermidade podem apresentar uma reação de hipersensibilidade às larvas depositadas na pele, ocorrendo alguns tipos de alergias.
Existem diferentes formas da habronemose equina, são elas:
– Gástrica;
– Assintomática;
– Cutânea;
– Conjuntival;
– Pulmonar.
A habronemose cutânea acomete os machos e as fêmeas de qualquer idade, mas nos machos o pênis e prepúcio são áreas que geralmente são mais afetadas.
Como ocorre o contágio da habronemose equina?
Os hospedeiros intermediários da enfermidade são as moscas. Isto é, quando as larvas são eliminadas pelas fezes dos equinos, elas se alimentam e posteriormente depositam as larvas na pele do animal.
Já a infecção gástrica ocorre através da ingestão de moscas mortas que podem estar presentes na água ou no alimento do cavalo, é aí que o contágio se agrava. Então, é imprescindível conhecer os primeiros sinais da doença para intervir o mais precocemente possível. Confira mais sobre o assunto em seguida.
Principais sinais da doença
Os sinais da esponja de verão, geralmente se apresentam por lesões acentuadas pelo corpo do animal que pioram quando coçadas. Ela vai se instalando no equino, na medida em que as moscas depositam as larvas nas feridas pré-existentes.
A habronemose equina se caracteriza por:
– Ferimentos que podem sangrar com facilidade;
– Lesões nas pápulas com centro erodido;
– Feridas com aspecto esponjoso.
Pode acontecer ainda pruridos intensos que levam ao auto traumatismo.
Tratamento da habronemose equina
Existem dois tipos de tratamentos possíveis para a doença:
Terapia medicamentosa: Este tipo de tratamento leva certo tempo e baseia-se na aplicação de pomadas antibióticas para evitar uma infecção bacteriana secundária e medicamentos anti-inflamatórios, sempre administrados pelo médico veterinário.
Importante: O tratamento adequado deve ser indicado pelo médico veterinário, ou seja, nunca medique seu rebanho sem a devida prescrição de um profissional.
Intervenção cirúrgica: Só é considerada pelo médico veterinário quando a ferida não cicatriza e/ou já evoluiu para nódulos calcificados.
Para que o tratamento surta efeito, também é preciso realizar algumas medidas como vermifugar os animais e manter as lesões cobertas. Assim, o quadro clínico tende a não piorar, uma vez que tais ações além de evitar infecções secundárias e traumatismo ainda impedem a infestação da doença no plantel.
A habronemose equina é responsável por grandes perdas financeiras aos proprietários, tanto pelo menor rendimento dos animais quanto pelo comprometimento estético. Por isso, é necessário que você fique atento às formas de prevenção. Confira as principais medidas no próximo tópico.
Como prevenir a esponja de verão?
Algumas medidas simples podem fazer com que seu rebanho fique longe dessa doença. Por exemplo:
– Higienizar as baias;
– Evitar ao máximo que os cavalos se machuquem;
– Tratar as feridas pré-existentes de forma correta;
– Fazer a destinação adequada das fezes para esterqueiras ou locais que dificultem as moscas de encontrarem animais onde possam depositar suas larvas.
Viu como é fácil a prevenção da habronemose equina?
Mais do que a realização da prevenção é preciso que você aprenda, de forma prática a avaliar esse e outros problemas com os cavalos! Veja essa dica:
Fontes: Vansil