A cólica equina é uma moléstia que acomete os animais com grande frequência, esse mal é agravado por alguns fatores como o manejo inadequado e a presença de maior número de animais por hectare.
Os cavalos que passam mais de 50% do tempo em baias estão igualmente mais expostos. Oferecer água tratada também evita a predisposição à doença. Os exercícios físicos são necessários, porém deve ser observada a qualidade e quantidade de atividades realizadas.
Outros dois grandes fatores de risco são a existência de episódios de cólicas anteriores e a desparasitação irregular, fenômeno bem identificado em potros infectados com ascarídeos. A desparasitação induz a morte dos parasitas, podendo desencadear uma crise nos sete dias seguintes, porém o processo é necessário. As alterações climáticas também podem desencadear cólicas.
O fator de maior risco de cólicas nos equinos é a mudança da alimentação. Ao contrário do que se pensa não é a alteração do concentrado (ração) que é responsável pela grande maioria das cólicas, mas sim a mudança de feno, assim a origem do feno é mais importante que o tipo. É importante essa observação já que, a modificação do feno provoca variação do pH do conteúdo intestinal, que influenciam a produção de ácidos que perturbam o equilíbrio microbiano.
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Fonte: Portal Equisport
Adaptação: Escola do Cavalo