Inicialmente, os primeiros cavalos domados pelo ser humano, eram utilizados exclusivamente para a caça. Quando o homem deixa de ser nômade e se sedentariza, o cavalo torna-se uma peça fundamental na ajuda do trabalho agrícola.
Uns dos trabalhos mais antigos que registra a importância e arte equestre, data-se de anos A.C., quando um escritor de Atenas, Jenofonte, nascido no ano 44 a.C., escreve o primeiro ensaio, falando não apenas sobre o cavalo, como também sobre o cavaleiro e a sinergia necessária entre ambos. Na época, a cavalaria era um importante corpo militar nos exércitos gregos e persas, inclusive entre as hordas bárbaras.
Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade disputados na Grécia, a equitação era um dos esportes praticados. Já na Idade Média, a cavalaria espanhola era considerada como a melhor escola de equitação e os filhos dos aristocratas europeus eram submetidos a uma constante preparação equestre para depois competir nos torneios medievais.
Vários torneios aconteciam em toda Europa, com regras e códigos próprios, mas sempre com o intuito de preparar cavaleiro e cavalo para a guerra.
O estilo moderno de monta surgiu próximo do século XV, desenvolvido pelos franceses, baseado em movimentos suaves e técnica depurada. No século 18, a França se manteve na liderança na equitação, com suas escolas de Versailles (cavalaria ligeira) e de Samur (cavalaria militar). Desta forma, o panorama hípico foi dominado até o início do século XX por cavaleiros pertencentes a corpos militares.
As disputas hípicas atuais foram criadas nos Estados Unidos em 1883. A partir de 1920, os cavaleiros civis confirmaram seu progresso. A grande mudança na arma de cavalaria, provocada pela aparição da cavalaria motorizada, motivou a equitação a se orientar esportivamente.
Nos Jogos Olímpicos Modernos, as provas de hipismo começaram em Paris, ano de 1900, com o salto em distância e em altura, mas sem valer medalhas. O esporte passou a integrar em definitivo o programa olímpico durante os jogos de Estocolmo, 1912. Na época, a prova de concurso completo estava reservada aos militares, e as provas de salto e de adestramento eram abertas a civis.
A supremacia cavaleira militar em Jogos Olímpicos foi quebrada em 1952, em Helsinque, quando, pela primeira vez, o número de participantes civis foi superior ao de militares.
Em maio de 1921, delegados de dez federações nacionais de esportes equestres se reuniram na cidade de Lausanne, na Suíça, para criar uma federação internacional. Desde a estreia em Olimpíadas, quatro nações dominaram as competições do hipismo: Suécia e França, que conquistaram a maioria das medalhas no começo do século, e a Alemanha e os Estados Unidos, maiores vencedores desde os jogos de Berlim em 1936.
Fonte: Confederação Brasileira de Hipismo
Adaptação: Escola do Cavalo
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