Enxertia de peles em animais

 Os enxertos de pele não somente cobrem o tecido de granulação e resultam em uma resposta final mais cosmética, como também demonstram estimular a contração e epitelização do ferimento enquanto diminuem o excesso de tecido de granulação.

Após a avaliação do ferimento de acordo com sua profundidade, tempo de ocorrido o acidente e estado do material pontiagudo que o provocou, é definido o tipo de técnica que será utilizada no reparo da mesma. Porém, para que haja sucesso cirúrgico no enxerto, devem ser realizados procedimentos de preparação do tecido de granulação para que ao inserir o tecido epitelial no local a probabilidade de rejeição seja o mais próximo possível de zero. Outra grande importância de se realizar a preparação do tecido de granulação é com o objetivo de mantê-lo limpo, livre de colonização de bactérias, evitando uma possível infecção local.

O tecido está pronto para receber o enxerto quando se apresenta com superfície de coloração rósea.

Diversas técnicas de enxerto são descritas, porém, a mais utilizada na veterinária é o auto-enxerto, onde são retirados fragmentos de tecidos de uma parte do corpo do próprio animal para implantar em uma região lesionada. Seja qual for a técnica escolhida pelo médico veterinário, esta deve ser compreendida por uma boa exposição capilar, para que o tecido implantado, assim como a própria ferida, sejam altamente irrigados e o tecido cresça em ótimo estado, passando a fazer parte daquela região e auxiliando no fechamento da ferida em questão.

 Outra observação importante é a proteção pós-cirúrgica do local, para que, devido a choques mecânicos ou extensão do tecido não dificultem a cicatrização. O curativo ideal deve fornecer um ambiente seguro, sem movimento algum e nenhuma penetração bacteriana. Ao mesmo tempo, o curativo necessita prover o manejo do exsudato do ferimento mantendo um ambiente úmido e a evacuação do excesso de exsudato, se necessário.


Fonte : Hendrickson, Dean A.

Adaptação: Escola do Cavalo

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