Causada pela picada de mosquitos, a Dermatite Estival Reincidente (DRE) acarreta, de início, uma reação alérgica no animal, sendo que em estágios mais graves pode se transformar em uma inflamação de pele.
Os primeiros sinais da doença se manifestam em coceiras intensas, sendo que o animal passa se friccionar em locais ásperos, como paredes, estruturas de estábulos, o que contribui para a piora do ferimento, provando lesões cutâneas e queda do pelo. O quadro se agrava, gerando mais secreções, o que atrai mais insetos, em um ciclo vicioso, perigoso e grave.
Durante o diagnóstico, é preciso que o profissional esteja atento, já que existem reações alérgicas que desencadeiam os mesmos sintomas da Dermatite Estival.
Estudos apontam que grande parte desta doença é genética, já que nem todos os animais atacados pelo mosquito desencadeiam a doença.
O controle começa por afastar o animal da fonte do problema, ou seja, dos mosquitos, que costumam estar em atividade mais intensa durante os períodos do início da manhã e final da tarde. Por isso, o uso de repelentes é bem vindo, assim como deixar o animal em locais mais ventilados, já que os mosquitos não se dão bem com correntes de ar, além do uso de inseticidas apropriados e não nocivos ao animal.
Já o tratamento passa por medicamentos antissépticos que tem como objetivo proteger as lesões, além da lavagem do local com shampoos especiais, em períodos pré-determinados.
Casos graves costumam requerer inclusive o uso de corticosteroides, anti-histamínicos e antibióticos.
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Fonte: Por fora das pistas