As deformidades flexurais, também popularmente conhecidas como contraturas tendíneas, são afecções muito frequentes em equinos, principalmente os potros até dois anos de idade, embora animais idosos também possam ser afetados.
Em linhas gerais, a doença consiste na incapacidade do animal em esticar por completo uma ou mais de suas articulações, causando má postura, dificuldade de deslocamento, desgaste excessivo dos cascos etc.
Tais deformidades podem ser divididas entre congênitas ou adquiridas. No caso da primeira, os motivos ainda não são totalmente esclarecidos pela medicina veterinária. Especula-se que o consumo de substâncias teratogênicas, pela égua prenha, pode ser um dos motivos que venha a comprometer o desenvolvimento pleno do feto. Outro motivo seria o posicionamento irregular do feto durante a gestação, causando a atrofia de parte dos membros.
Já as deformidades adquiridas, mais identificáveis, podem estar relacionadas à má nutrição, casqueamento e ferragens erradas, dentre outras.
O diagnóstico está atrelado a um exame físico, que consiste na verificação visual do quadro de deformidade, juntamente com exame radiológico.
Já o tratamento varia conforme cada caso. Entretanto, em linhas gerais, passa pela utilização de talas corretivas, exercícios, fisioterapia, e alguns medicamentos, como anti-inflamatórios e analgésicos. Situações mais graves, porém, necessitam de intervenção cirúrgica.
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Fonte: Cirurgias de equinos