A primeira gestação equina advinda de sêmen criopreservado foi em 1957, e de lá até os dias de hoje a biotécnica foi ganhando cada vez mais espaço. A técnica de criopreservação de sêmen possibilita a utilização de poucos garanhões como doadores de sêmen, reduz a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, além de facilitar o transporte do sêmen a diferentes regiões sem a necessidade de transportar nenhum animal.
A técnica de criopreservação causa efeitos deletérios aos espermatozóides e os diluentes possuem em sua composição gema de ovo, leite desnatado, açúcares, eletrólitos e crioprotetores para proteger os espermatozóides dos efeitos deletérios da oscilação de temperatura. E para driblar os efeitos deletérios da temperatura, na hora da inseminação artificial utiliza-se uma dose inseminante com uma concentração maior de espermatozóides que varia de 300 a 500 x 106 espermatozóides totais.
O choque térmico pode causar danos irreversíveis aos espermatozóides como movimentos anormais, perda de mobilidade, danos ao acrossoma e a membrana plasmática. Cada espermatozoide sente de forma diferente o efeito do choque térmico devido a sua composição da membrana plasmática. Outros fatores que vão interferir no efeito do choque térmico são o grau de maturação do espermatozoide e a quantidade de plasma seminal.
Para que o sêmen congelado mantenha a capacidade de fertilizar o ovócito é necessário que sua membrana plasmática se mantenha integra. E para isso, o Médico Veterinário deve estar ciente dos diferentes protocolos de criopreservação e saber em qual momento utilizar cada um deles.
Para garantir resultados positivos nessa técnica o médico veterinário tem que estar com seus conhecimentos atualizados. Saiba mais.
Fonte: Cbra