Os carrapatos atacam bois, cavalos, cães, gatos e até o homem para se alimentarem do sangue destes seres. Estes parasitas podem transmitir graves doenças ao homem, como tifo exantemático, ao homem, a “tristeza” aos bovinos, a peste do sangue (nambiuvu), aos cães, a treponemose, às aves, etc.
Alguns infestam um só animal enquanto outros podem se alimentar do sangue de diferentes espécies, causando-lhe inúmeras doenças, como hemorragias permanentes, retardo no crescimento, emagrecimento etc.
Vacas leiteiras diminuem muito a lactação e as galinhas têm uma grande queda de postura. Animais importados precisam fazer um “tratamento especial” para que não morram vítimas da “tristeza”, quando chegam ao Brasil e são picados por esses parasitas.
Esses parasitas podem causar grandes prejuízos à pecuária. Para que possam ser combatidos, com eficácia, os criadores precisam conhecer bem o seu ciclo evolutivo e modo de vida.
Vida e reprodução
Há três fases bem distintas na vida dos carrapatos:
1- a fêmea se enterra no chão, botando os ovos que podem chegar a mais de 4000, e morre após a postura;
2- os “carrapatinhos” nascem e ficam onde estão durante alguns meses, conforme a espécie, à espera de um animal que passe, no qual possam se fixar;
3- sobre o corpo do animal, alimentam-se do seu sangue e se desenvolvem até ficarem adultos. A fêmea é fecundada e, na época da postura, cai no chão, recomeçando o seu ciclo de vida. Os carrapatos das aves têm comportamento diferente, pois não se fixam à elas. Escondem-se nas frestas dos galinheiros e só saem à noite, para sugar o seu sangue.
Como combatê-los
O ataque aos carrapatos pode ser feito:
– no chão: quando as fêmeas estão em postura ou os carrapatinhos, depois de nascidos, ficam sobre pequenos arbustos, paredes, muros e cercas, aguardando a passagem de um animal para cair sobre ele. Para evitar isso, deve-se fazer uma limpeza rigorosa nesses locais, bem como a utilização de um bom carrapaticida.
A cultura da terra bem como o isolamento das pastagens infectadas, durante um longo período, são práticas que ajudam a combater essa praga;
– quando estão sobre o animal: o ataque é mais direto e, portanto, mais eficiente, rápido, prático e deve ser feito sistematicamente. Neste caso, devem ser aplicados carrapaticidas fabricados por laboratórios idôneos, para que se tenha maior garantia dos resultados. Sua aplicação pode ser feita por meio de banhos, em banheiros especiais conhecidos por “banheiros carrapaticidas” ou por aspersões com bombas manuais ou motorizadas.
Fonte: Rural News
Adaptação: Escola do Cavalo
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