A anemia infecciosa equina (AIE) é uma moléstia que tem como agente etiológico um retrovírus, que se engloba na família do Lentivirus e que pertence à família do Retroviridae.
Os animais que apresentam subnutrição, parasitas e que estão debilitados, apresentam maior predisposição á doença.
É uma doença que ocorre por todo mundo, porém as áreas mais úmidas e pantanosas existem maior número de vetores, sendo a doença mais ocorrente nestas áreas.
A transmissão da doença acontece durante a gestação, da mãe para o feto, transmissão vertical; ou ainda através de fômites, leite materno, sêmen ou insetos hematófagos, transmissão horizontal.
A doença pode ocorrer de forma aguda ou crônica. Na forma aguda causa febre alta; respiração acelerada; prostração; debilidade nas patas; deslocamento dos membros posteriores para diante; inapetência e emagrecimento progressivo. Se o animal não morrer dentro de três a cinco dias, a afecção pode tornar-se crônica. A doença na forma crônica apresenta ataques com intervalos que variam em dias, semanas ou até meses.
Não existe tratamento para a doença, assim o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) exige o sacrifício ou interdição da propriedade, quando for detectado foco de AIE.
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