A Síndrome Cólica Equina é um grande problema enfrentado por criadores e também pelos médicos veterinários, pois estes precisam tomar decisões rápidas e eficientes quanto à escolha do tratamento clínico ou cirúrgico.
Mesmo com as constantes evoluções, a decisão de tratamento se baseia em achados clínicos para que se possa chegar a possível diagnóstico do problema. Diversos parâmetros devem ser avaliados, como: grau de dor, distensão abdominal, frequência cardíaca, respiratória e características do pulso, coloração das membranas mucosas, tempo de preenchimento capilar, temperatura retal, motilidade gastrintestinal, refluxo gástrico, achados à palpação retal, hematócrito, concentração plasmática de proteínas totais, concentração plasmática de fibrinogênio, contagem de leucócitos, quantificação eletrolítica, análise de gases sanguíneos, quantificação das enzimas séricas, concentração de lactato plasmático, características do fluido peritoneal e também a ultrassonografia transabdominal.
A ultrassonografia é uma técnica não invasiva e dinâmica, apresenta propriedades importantes para a avaliação do abdômen. O método pode acompanhar a evolução do quadro clínico, permitindo a distinção de diferentes tecidos. Dessa forma, o uso da ultrassonografia é de grande importância na medicina veterinária, especialmente no que diz respeito à avaliação de cólicas abdominais.
Fonte: Semian: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 4, p. 1881-1894, jul./ago. 2014
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