Acontece, a cada dois anos, na Alemanha, a Equitana, um evento sobre o mundo dos cavalos. Assim como no Brasil, os mestres de equitação são admirados e idolatrados; são os artistas da música, da TV e jogadores de futebol.
Fréderic Pignon encantou o público em uma aula na arena principal. Foi um show de adestramento, a aula dada por esse francês, minutos antes do encontro para uma sessão de autógrafos. Ele demonstrou o quanto pode ser intenso o nível da comunicação entre o cavalo e o homem. O público aprecia e aplaude entusiasmado, os movimentos, sem rédeas, com apenas um ou outro estalido com a boca, manejando apenas duas varinhas.
Os animais são conduzidos e agem como bailarinos regidos por um coreógrafo. A dupla de cavalos gira em torno do adestrador e roda para lados diferentes.
Numa mistura de circo e teatro, a Equitana é um espetáculo ininterrupto, de quase quatro horas de duração. Os apresentadores fazem da equitação uma obra de arte impressionante. Há grande sincronia entre o cavalo e o homem, que dispensa freios, arreio, cabresto, sela e bridão, no chamado adestramento em liberdade.
Segundo Fréderic Pingnon, existe uma certa “mágica” entre o homem e o cavalo, que ele acredita vir doelo de amizade entre eles. Não se vê, pois trata-se de uma energia, afirma o adestrador. Declara, ainda, ser tudo fruto de muito trabalho. “É preciso que o cavalo se sinta livre para expressar o que sente”.
Fonte: G1
Adaptação: Escola do Cavalo
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