Os cavalos são animais que evoluíram muito ao longo dos milhares de anos, se tornando capazes de percorrer curtas distâncias em alta velocidade, ou longas distâncias em baixa velocidade, sempre com baixo custo energético.
Hoje os animais são utilizados nos mais variados afazeres, como atividades de campo, competições, lazer, tração, entre outros. Para a realização de todas essas atividades, o animal é sempre beneficiado pela integridade do aparelho locomotor e suas particularidades anatômicas, que foram desenvolvidas ao longo dos anos e que promovem maior eficiência energética.
Mesmo com toda a sua particularidade e desenvolvimento anatômico, as altas exigências impostas às suas estruturas, devido às atividades realizadas, representam a maior causa de descarte de animais e perdas econômicas.
A claudicação equina é uma moléstia que acomete os animais com frequência, quando há grandes desgastes dos membros locomotores, devido a grande quantidade de atividades realizadas. Caracteriza-se como uma perturbação estrutural ou funcional de um ou mais membros, podendo ser observada quando o animal está parado ou em movimento. Normalmente, é mais visível ao trote ou galope do animal. Algumas claudicações são vistas no cavalo ao passo, enquanto as mais sutis podem não ser aparentes até que o animal seja exercitado ao trote.
O desenvolvimento de técnicas de diagnóstico por imagem, como a ressonância magnética, tomografia computadorizada, radiologia, cintilografia nuclear, termografia e ultrassonografia tornam o diagnostico mais preciso, auxiliando no tratamento.
A avaliação completa do casco constitui parte essencial do exame e requer vasto conhecimento da sua anatomia. É preciso observar o animal parado e em posição quadrupedal, pois o posicionamento do membro pode demonstrar que o animal sente dor. É preciso observar se o animal evita colocar o peso sobre algum dos membros, ou põe o membro lateralmente ou posiciona o membro em posição avançada cranialmente.
O diagnóstico através da ultrassonografia é utilizado frequentemente no campo como auxiliar na visualização de várias estruturas anatômicas. De acordo com a região anatômica examinada, a ultrassonografia tem limitações devido à proximidade dos ossos à superfície da pele. O uso da ultrassonografia deve ser feito por profissionais capacitados, ou seja, por profissionais que saibam interpretar todas as imagens obtidas e diagnosticar a moléstia com precisão, para que haja a indicação do melhor tratamento.
Fonte: http://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/2013_Gustavo_Coutinho_Seminario2corrig.pdf
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