A Rodococose Equina

Uma doença cuja bactéria ataca equídeos mais novos (potros) podendo também infectar outras espécies de animais e até mesmo homens. É considerada de alta mortalidade no Brasil, mesmo sob tratamento, com ocorrências registradas em praticamente todos os anos.

O microrganismo (Rodococcus equi), de caráter infecto contagioso, pode se manifestar no animal causando pneumonia, além de distúrbios no intestino ou nas articulações. Os sinais mais claros ocorrem sob as forma de febre, tosse, ruídos no pulmão, diarreia e meningite. O animal pode ficar ainda deprimido e demonstrar excessivo cansaço.

A contaminação pode ocorrer por diversas maneiras, como: durante a gestação, inalação de aerossóis contaminados, ou via larvas parasitárias no trato intestinal.

Nos animais mais novos, a doença acomete os que possuem mais de seis meses, ocasião em que deixam de adquirir grande parte de anticorpos, por meio do colostro.

O melhor meio para se confirma a doença está no teste de isolamento microbiano.  Já o tratamento consiste em antibióticos, broncodilatadores, expectorantes e oxigenoterapia como suporte.

O controle da doença consiste, em linhas gerais, nas seguintes combinações: evitar que muitos animais ocupem o mesmo espaço, higienização dos estabelecimentos, injeções de penicilina etc. 

Ao primeiro sinal da doença procure um médico veterinário, que fará as recomendações corretas para cada caso.

 

O médico veterinário deve estar atualizado na área de primeiros socorros em equinos para saber quais medidas aplicar. Saiba mais.

Fonte: Vet Smart