O período correspondente ao intervalo entre uma ovulação e outra é conhecido como o ciclo estral da égua, ou apenas cio. O conhecimento, por meio da manipulação deste ciclo, tem sido desenvolvido no mundo por meio de técnicas de inseminação artificial e transferências de embriões.
Mas é a luminosidade um dos fatores mais importantes na maximização das atividades ovarianas, que encontram seu ápice no período de primavera-verão. As éguas apresentam, portanto, sazonalidade reprodutiva regulada por este fator.
Com isso, em regiões com o fotoperíodo bem marcado a estação de monta ocorre no período de primavera/verão.
O método mais usado para detectar o cio das éguas é a rufiação, que consiste em expor a égua a um garanhão e verificar se ela manifesta os sinais de estro, ou seja, se agacha e levanta a cauda; urina; curva a coluna vertebral (cifose); expõe o seu clitóris (vulva “piscando”); encoraja os avanços do garanhão; garanhão relincha; mordisca e lambe a fêmea.
Caso a fêmea não esteja no cio, com a aproximação do garanhão a fêmea colocará as orelhas para trás, manterá a cauda abaixada e tentará coicear o garanhão.
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Fonte: Portal da Educação