O mormo equino é uma doença infecto-contagiosa também conhecida como lamparão. O agente etiológico é a bactéria Burkholderiamallei. O mormo também pode acometer os cães, gatos, bodes e até mesmo o homem.
A infecção acontece a partir do contato com fluidos corporais de animais doentes, como o pus, urina, secreção nasal e fezes. A bactéria penetra pelo organismo através da via digestiva, respiratória, genital ou cutânea por meio de alguma lesão, chega à circulação sanguínea, e aloja-se em diversos órgãos, especialmente nos pulmões e fígado. O período de incubação da bactéria é de aproximadamente quatro dias.
O mormo pode ocorrer na forma aguda ou crônica, a primeira é mais comum nos asininos e muares, já a segunda é mais comum nos equinos. Na forma aguda os sintomas apresentados pelos animais são: febre; prostração; fraqueza; anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas; e formação de abscessos nos linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispneia. Já a forma crônica é encontrada na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões e cutânea, esta pode ser similar à aguda, porém mais branda.
Observado os sintomas, o diagnóstico é feito através de técnicas diretas, como o isolamento da bactéria e inoculação em cobaias. Ou através de técnicas indiretas, como pesquisa de anticorpos através da fixação do complemento e ELISA.
O animal acometido pela doença nunca será curado, ou seja, eles permanecerão infectados por toda a vida, por isso, na maioria das vezes, o mais adequado é a sacrifício do animal. Posteriormente deve ser feito o isolamento do local, cremação dos animais mortos, desinfecção das instalações e todo o material que ficou em contato com os doentes.
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Fonte: Info Escola
Adaptação: Escola do Cavalo