A leucoencefalomalácia equina (LEM) é uma doença degenerativa causada pela ingestão de milhos e rações infectadas por fungos, por conta de erros de manejo de estocagem.
Apesar de estar praticamente controlada, houve um tempo em que a doença matou muitos animais, principalmente no começo do século, nos Estados Unidos.
Muitos estudos foram realizados ao longo dos anos para se conhecer o real motivo do desenvolvimento da toxina do fungo. Alguns dos resultados apontam que os milhos, em ambientes com umidade superior a 15%, possuem uma predisposição maior para desenvolver o microorganismo. Sabe-se também que o excesso de água no milho, durante o cultivo, também é um dos fatores relacionados.
Este fungo é também responsável por outras doenças, como edema pulmonar, câncer, dentre outros.
Os sinais mais comuns apresentados pelos animais, com estágios avançados da doença, são lesões nos tecidos cerebrais, causando cegueira, convulsões, mudança de comportamento, falta de coordenação motora e perda de peso. Problemas hepáticos também são comuns, sendo o risco de morte uma possibilidade.
A melhor forma de prevenir esta doença é o cuidado da armazenagem dos grãos e equilibrar a nutrição com outros alimentos.
Já o tratamento é uma maneira de se amenizar as conseqüências e sintomas, já que não possui real efetividade na cura.
O profissional deve estar ciente dos nutrientes que estão sendo aplicados na alimentação do animal e saber verificar a qualidade do mesmo. Clique e confira.
Fonte: Portal do Veterinário