A escolha da sela para o cavalo deve ser feita com bastante cuidado, levando vários fatores em consideração, como modalidade, tamanho, conforto do animal, equilíbrio do cavaleiro entre outras.
O conforto do cavalo tem que ser o primeiro critério a ser considerado, pois afinal é ele que está “carregando o peso”, e seu desempenho jamais será o esperado quando a sela lhe provoca desconforto. A sela deve se apoiar na musculatura lateral de ambos os lados do dorso do cavalo, deixando a coluna vertebral (a parte óssea) inteiramente livre de contato e de pressão, mesmo quando o cavalo se encontra acomodado nela.
A sela precisa também proporcionar um conforto para o cavaleiro. Independente da modalidade, a sela precisa colocar o cavaleiro não numa posição “sentada em cadeira” e sim numa atitude semelhante a quem está parado em pé com as pernas flexionadas: mais para as modalidades que utilizam estribos curtos, tais como o salto, e menos para aquelas em que o cavaleiro se vale da perna alongada, como no adestramento; o eixo vertical do corpo do cavaleiro precisa sempre ser mantido, e isto com um mínimo de esforço. Alguns problemas de construção da sela que dificultam esta posição, e que são freqüentes em modelos baratos, incluem os loros (correias dos estribos) colocados muito à frente, e o assento (parte mais funda da sela) inclinado para trás. Além disso, há tamanho de sela adequados a cada tipo físico, tanto altura quanto peso e até anatomia do quadril de cada pessoa.
No Brasil, as selas de hipismo vêm em sua maioria no tamanho “17 polegadas”, que é o comprimento do assento medido de sua parte traseira central até uma das laterais dianteiras. Ainda que este tamanho atenda ao “tipo mediano”, pessoas altas ou de quadril mais largo necessitam de uma sela 17 ou 18 polegadas, enquanto as menores (16 polegadas) são indicadas para crianças e jovens. Raciocínio semelhante vale para as selas de trabalho ou de passeio, ainda que nestas a medida seja feita de maneira diferente.
As principais características de uma boa sela são:
– Seus suadouros se apóiam uniformemente na musculatura dorsal do cavalo;
– Os estribos são fixados numa posição que possibilita a boa colocação de perna do cavaleiro, na vertical como se ele estivesse de pé com as pernas ligeiramente flexionadas;
– Tem os loros feitos de uma tira de couro forte e inteiriça, sem ser emendada por costuras;
– É feita de couro resistente a estiramento excessivo ou desgaste precoce;
– Tem as ferragens confeccionadas em metal inoxidável;
– Suas barrigueiras ou cilhas tem, espessuras e acabamento que evita assaduras no cavalo.
Fonte: Revista Horse
Adaptação: Escola do Cavalo
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