Doença grave que ocorre nas junções muco-cutâneas, principalmente nas pálpebras, tanto em equinos quanto em bovinos. Outras regiões, como a da genitália, também poderá ser afetada. A dermatose solar é a primeira manifestação clínica e verifica-se na pele com pouco pelo ou baixa pigmentação. À medida que o tumor invade a pele, a área invadida fica mais firme, e com ulcerações.
Com o passar do tempo, as úlceras ficam maiores e mais profundas, desencadeando as infecções secundárias e o acúmulo de pus na superfície da massa tumoral. Esses tumores apresentam-se de dois tipos: os produtivos e os erosivos. Os primeiros apresentam aspecto e formato de couve-flor e os erosivos, mais comuns, são formados por úlceras cobertas com crostas. Essas feridas chegam a ser muito profundas, ao ponto de se formarem crateras.
Em equinos, de acordo com uma pesquisa, a incidência maior desse tipo de tumor verificou-se nos machos. Algumas raças apresentaram maior suscetibilidade, como Appaloosa, Shire, Belga e Clydesdale.
Para a confirmação de diagnóstico, realizam-se exames histopatológicos e o tratamento mais eficaz é a cirurgia para a extirpação total do tumor.
Por: Tatiana Monici Cabrini e Aline Galvão Nahun
Fonte: Centro de Pesquisa da FAMED – Faculdade de Medicina Veterinária da FAEF
Adaptação: Escola do Cavalo
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