Na maioria dos criatórios de cavalos de todo o mundo, é utilizada a cobertura dirigida em que a égua fica contida por cabresto e peia auxiliar. O garanhão é conduzido com cabeçada, guia ou cabresto, pelo encarregado. Existem também dois outros tipos de cobertura: a campo e a piquete.
Cobertura a campo é praticamente restrita aos regimes de criação extensiva e de raças rústicas, sendo pouco utilizada hoje em dia. Ainda assim, continua apresentando os mais altos índices de fertilidade em animais acostumados a ela. A exemplo do que é feito na bovinocultura de corte, o garanhão é simplesmente introduzido na manada de éguas, no início da estação de monta, e é retirado ao cabo de alguns meses.
Em nosso sistema artificializado, de criação, muitos garanhões passam a apresentar instinto sexual para cada égua que veem, sem saber detectar os sinais de cio. Nesse sistema de cobertura, o garanhão tem que ser acostumado com éguas desde potro, sabendo identificar os estros naturais de cada fêmea.
Cobertura a piquete pode ser utilizada quando, tanto o garanhão como a égua forem animais experientes e pouco agressivos, consistindo, simplesmente, em soltarem os animais dentro de um piquete pequeno, e separando-os depois que a cobertura tiver sido efetuada.
Fonte: Criareplantar
Adaptação: Escola do Cavalo
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