O mercado de cavalos no Brasil não para de crescer e movimenta milhões de reais a cada ano. Nesse mercado, a produção Mato Grosso do Sul se destaca, por causa da linguagem de cavalos que dispõe. A genética sul-mato-grossense dos equinos está se espalhando pelo país, com destaque para a linhagem árabe. De janeiro a maio deste anos já foram vendidos mais de 40 cavalos árabes para clientes de outros Estados. Sendo o preferido dos apaixonados por equinos, a escolha de um cavalo árabe é dificultada pelo porte e beleza de um, diante de dezena de cavalos dessa raça.
Considerado um animal dócil e de boa linhagem genética, o puro sangue árabe é uma referência nacional e internacional. Segundo Flávio Régis Vanderlei, juiz de raça de equinos, o mercado de cavalos está bem aquecido no Estado do Mato do Grosso do Sul, pois dados demonstram que, neste ano, já foram vendidos 30 % de cavalos acima em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.
No Brasil, os cavalos de raça estão distribuídos entre 23 associações de criadores. E há cavalos para todos os gostos, no entanto, a linhagem equina árabe é uma raça que há décadas conquista e está na preferência de selecionadores no Brasil.
Além de serem comumente conhecidos como símbolo da Ferrari e protagonista de filmes como o Corcel Negro, os cavalos da raça árabe são reconhecidos por sua beleza e resistência. Esse tipo de cavalo é capaz de suportar frio e calor intensos, por isso os equinos foram utilizados, por muito tempo, como cavalos de guerra. Hoje a destreza desses animais é, especialmente, explorada em exposições de beleza. Além disso, não existe dúvida de que é a raça mais antiga do mundo, e a nenhuma outra se pode comparar em conformação, equilíbrio e beleza. Mas o que fez com o puro sangue árabe fosse tão querido, durante 3500 anos, foi sua extraordinária capacidade como cavalo de guerra, por ele ser veloz, resistente, ágil e, considerado por uns como, inteligente.
Fonte: Canal do Produtor
Adaptação: Escola do Cavalo
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