Conhecer, mesmo que de forma básica sobre a odontologia equina, é fundamental a cavaleiro e criadores, pois previne problemas dentários, visto o acompanhamento que deve ser realizado durante toda a vida de um cavalo.
Ter conhecimento da anatomia e as fases em que acontecem as erupções e as trocas dos dentes decíduos por permanentes, evita transtornos como a má formação dentária e as consequências que ela traz.
Um animal que possui problema em sua dentição, não realizará de forma ideal a mastigação de seu alimento, por exemplo, acarretando outros problemas, como estomacais e intestinais, que poderiam ser resolvidos com uma simples visita do veterinário.
Portanto, separamos alguns pontos que devem ser atentados durante toda a evolução bucal de um equino. Vejamos:
Durante os quatros iniciais anos do cavalo, a maior parte das modificações nas dentições ocorrem. Nesse intervalo é comum o emagrecimento devido à diminuição na ingestão de alimentos, visto a sensação de incômodo bucal, que pode também provocar queda no desempenho e no treinamento.
Na mastigação, os dentes atuantes são os incisivos, que cortam o alimento, e os pré-molares e molares, responsáveis pela trituração. Um equino adulto possui 12 incisivos (seis superiores e seis inferiores), 12 pré-molares (seis superiores e seis inferiores) e 12 molares (seis superiores e seis inferiores). Dos 36 dentes importantes na mastigação, apenas os molares não possuem troca. Os 12 incisivos e 12 pré-molares possuem duas dentições, uma decídua e outra permanente. Assim, 24 dentes de leite serão substituídos entre 2,5 e 4 anos de idade.
Fonte: Saúde Animal
Adaptação: Escola do Cavalo
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