Quem trabalha com criação de equinos, viu o desenvolvimento claro de técnicas de melhoramento genético do plantel. Com isso, as práticas de manejo reprodutivo de equinos entraram de vez na rotina de fazendas e haras, como forma de garantir a manutenção das características desejáveis nos animais. Além disso, foi graças a essas biotécnicas que criadores conseguiram aumentar o número de produtos obtidos durante o ano.
Assim, neste artigo vamos te apresentar o que deve ser considerado para um bom manejo reprodutivo, as técnicas envolvidas e a importância de adotar essa prática na rotina da sua criação. Confira!
Fatores a serem considerados no manejo reprodutivo em equinos
As técnicas de reprodução equina buscam o desenvolvimento de novos descendentes de alto padrão, objetivando ampliar o rebanho. Não existem dúvidas a respeito da importância do manejo reprodutivo na eficiência e sucesso dos diferentes sistemas de criação equestres, permitindo a melhoria do potencial de produção quando os cruzamentos são bem conduzidos.
Para se obter bons índices reprodutivos é preciso se ter conhecimentos amplos. Pensando nisso, alguns fatores devem ser levados em conta no momento de se implantar uma rotina de manejo reprodutivo de equinos. A seguir, listamos os principais fatores envolvidos nesse tipo de manejo:
- Análise da fisiologia dos equinos. Entender esse aspecto é fundamental para reconhecer o que controla as funções mecânicas, físicas e bioquímicas de forma a conhecer todo o mecanismo de funcionamento do organismo do animal;
- Nutrição equina, fazendo o uso de alimentos que melhor assimilam nutrientes;
- Manejo apropriado a cada animal ou sistema de criação.
Tendo esses fatores em mente, adotar alguns passos do manejo reprodutivo de equinos se torna mais fácil. Por exemplo, a seleção de garanhões e matrizes depende de todo um conhecimento do estado do animal, incluindo análise reprodutiva e sanidade. Ou seja, para um bom manejo reprodutivo é preciso, antes, um bom manejo geral dos animais.
Logo, para que a criação tenha sucesso com as técnicas de reprodução equina, é necessário que os responsáveis pelos procedimentos tenham experiência na área. Assim, cabe a todos os envolvidos com a criação e reprodução dos equinos, buscar conhecimento e profissionais capacitados que auxiliam na boa condutividade do sistema, alcançando o sucesso no processo produtivo.
Técnicas de manejo reprodutivo de equinos
O conhecimento em manejo e biotécnicas reprodutivas, como já evidenciamos, tornou-se algo imprescindível nos últimos anos. A escolha da melhor técnica pelo produtor vai depender dos objetivos e condições oferecidas. Por exemplo, se a meta for utilização do sêmen de um garanhão de alto valor, é importante que se faça metodicamente a coleta para a inseminação artificial. Se for o caso da utilização de éguas diferenciadas, será preciso investir em transferência de embriões, bem como toda a sua tecnologia envolvida.
Assim, as principais técnicas do manejo reprodutivo em equinos são:
- Palpação retal e ultrassonografia: com essas técnicas é possível fazer a avaliação das estruturas reprodutivas das matrizes e das receptoras e diagnóstico gestacional;
- Coleta de sêmen e exame andrológico dos garanhões: com esses procedimentos é feita a análise do potencial reprodutivo dos garanhões;
- Inseminação artificial: com a inseminação é possível aumentar o potencial reprodutivo de um rebanho equino, melhorando as taxas de prenhez;
- Transferência de embriões: com essa biotécnica é possível fazer o melhoramento genético do rebanho e aumentar o número de produtos obtidos de uma mesma matriz sem comprometer as atividades.
Há, obviamente, outras biotécnicas. Por isso é de grande importância que o produtor ou profissional da área de criação de equinos conheça cada uma delas, bem como suas vantagens e desvantagens, sendo que o conhecimento facilitará consideravelmente a escolha da melhor opção.
A importância do manejo reprodutivo em equinos
Para a eficiência e sucesso dos diferentes sistemas de criação , já ficou claro que o manejo reprodutivo em equinos é muito importante. Desse modo, essa prática está inserida em diversos aspectos da vida do animal. Tais aspectos incluem, por exemplo, a alimentação, o sistema de acasalamento, as biotécnicas a serem utilizadas no processo de evolução genética, o estabelecimento de critérios para a seleção de reprodutores e matrizes e o controle de doenças da esfera reprodutiva. Outro ponto é que, para alcançar bons índices reprodutivos, são necessários conhecimentos interdisciplinares.
O responsável que deseja ter sucesso deve apresentar conhecimentos de anatomia, fisiologia, técnicas laboratoriais e medidas de manejo que vão influenciar diretamente nos seus resultados. Cada criatório vai apresentar uma realidade diferente, o que exige um técnico com capacidade de tomar decisões corretas para resolução dos problemas e obtenção de índices satisfatórios de prenhez, seja por monta natural a campo, monta controlada, inseminação artificial (com sêmen fresco, resfriado ou congelado) ou transferência de embriões. É relevante investir em formas de aperfeiçoamento e cursos específicos voltados para a área da reprodução de equídeos para assim se capacitar e entrar no competitivo mercado da criação de cavalos.
O conhecimento dos mecanismos fisiológicos da reprodução, bem como dos fatores que influenciam direta ou indiretamente a reprodução, torna possível a realização de um manejo reprodutivo adequado, possibilitando também a utilização de biotécnicas que visam maximizar a eficiência reprodutiva do rebanho.
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Fonte: Nutrime