Com o objetivo de evitar maus-tratos e proliferação de doenças nos cavalos, um projeto da divisão de Controle de Zoonoses de Ribeirão Preto (SP) em parceria com hospitais veterinários dos centros universitários Barão de Mauá e Moura Lacerda, pretende identificar cerca de 80 cavalos usados por carroceiros da cidade com microchips.
O registro digital, que funciona como uma espécie de documento de identidade é feito por meio da introdução de uma peça de três milímetros de comprimento que fica sob a pele do pescoço de cada animal.
De acordo com Angela Bento de Morais, uma das veterinárias envolvidas no projeto, com a tecnologia, cada cavalo será listado em um banco de dados contendo informações como idade, raça, características e estado de saúde. "É a maneira mais clara de identificar o animal, funciona como um RG".
Um dos primeiros a aderir ao projeto foi o carroceiro João Rodrigues, que quase perdeu seu pangaré em um roubo há um ano na porta de sua casa. Ele acredita que o chip é uma garantia de que seu animal nunca ficará perdido. "Agora fico sossegado. Vou dormir tranquilo, sabendo que ele está ali no pasto e que se acontecer quaisquer problemas vão achá-lo", afirmou.
Os carroceiros interessados em identificar seus cavalos com chips devem fazer um cadastro nas duas faculdades parceiras do projeto. As inscrições serão feitas somente enquanto houver disponibilidade de chips.
Fonte: G1
Adaptação: Escola do Cavalo
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