A produção de cavalos no Brasil movimenta R$ 7,3 bilhões, o país possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 milhões de cabeças. O rebanho envolve mais de 30 segmentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Os números são significativos quando o assunto é a exportação de cavalos vivos, a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. A importação de cavalos, asininos e muares vivos cresceu 112% entre 1997 e 2009, quando o valor de importação alcançou US$ 3,0 milhões, sendo US$ 2,5 milhões em reprodutores de raça pura.
O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. No Brasil não há a cultura de consumo de carne de cavalo. A produção de carne de equídeos destina-se, quase que exclusivamente, ao comércio internacional. A União Europeia e o Japão são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos. O Brasil exporta cerca de US$ 30 milhões/ano.
Na região Sudeste é que se concentra a maior população brasileira de equinos, logo em seguida aparecem às regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.
Os equídeos foram usados unicamente como meio de transporte durante muitos anos, eles têm conquistado outras áreas de atuação, com forte tendência para lazer, esportes e até terapia. Os equinos também são considerados animais de companhia. Uma de suas principais funções, contudo, continua sendo o trabalho diário nas atividades agropecuárias, onde aproximadamente cinco milhões de animais são utilizados, principalmente, para o manejo do gado bovino.
A criação de uma estrutura compatível com as exigências legais do Ministério da Agricultura, que comumente fiscaliza o cumprimento das normas contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE), sobre defesa sanitária animal é um dos desafios para o desenvolvimento do setor equídeo no Brasil.
O Ministério da Agricultura investe também na formulação de políticas públicas para garantir o fortalecimento da equideocultura nacional, como desenvolvimento de linhas de crédito; incentivo a acordos internacionais; estudos e pesquisas e apoio e difusão de eventos relacionados ao setor.
Fonte: Agricultura
Adaptação: Escola do Cavalo
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