Popularmente conhecida como manqueira, à claudicação define-se como um sinal clínico derivado de distúrbio estrutural ou funcional caracterizado por alteração na postura e/ou locomoção.É doença se caracteriza pela insuficiência da circulação arterial,a sensação causada é dolorosa nas pernas se tornando mais forte durante os exercícios ou até mesmo durante a caminhada e incide como um resultado do déficit de suprimento do oxigênio.
A claudicação pode ser causada por um trauma, anomalia congênita ou adquiridas, infecções, distúrbios metabólicos, problema circulatórios ou nervosos ou qualquer combinação desses problemas juntos. A maioria das claudicações nos equinos ocorre nos membros anteriores e o seu diagnóstico exige um conhecimento detalhado de anatomia, fisiologia da movimentação do membro e uma avaliação do desenho geométrico e das forças resultantes sobre os cascos dos animais, podendo ser de origem mecânica, de origem neurológica ou de origem dolorosa, que é a mais comum nas consultas de investigação.
Uma das formas de diagnosticar a claudicação está relacionada às características do passo.A primeira etapa é saber que o passo constitui-se de uma fase cranial e uma fase caudal, sendo que a fase cranial do passo é realizado a frente da pegada do membro oposto e a fase caudal é localizada atrás da pegada do membro oposto. O animal que apresentar a claudicação terá as fases cranial ou caudal diminuídas, apesar do comprimento do passo ter que ser igual ao do membro oposto para o cavalo andar em linha reta.
A claudicação traz grandes prejuízos para a equideocultura e pode representar o fim da carreira atlética de um cavalo, ou simplesmente a perda de sua utilidade para equitação e é causada por diversas etiologias, variando de acordo com o tipo de atividade a que o animal é submetido.
O diagnóstico deve ser realizado antes do início de qualquer tratamento, para que haja eficácia no tratamento.
Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Escola do Cavalo
Conheça o Curso de Diagnóstico de Claudicação em Equinos