A influenza equina, mais conhecida como gripe equina, acomete os animais com mais frequência em épocas frias do ano. Ela é causada por vírus, é altamente contagiosa, uma vez que é contraída por inalação, é considerada a moléstia mais importante da espécie.
A gripe equina geralmente acomete os animais com faixa etária de um a três anos, é uma doença endêmica na América do Norte, América do Sul e Europa.
O contágio e a transmissão se dão por contato direto com a secreção nasal e oral, por meio dos cochos, bebedouros, manjedouras, embocaduras, aerossois, de tosse ou espirro, materiais de uso diário como panos, escovas, entre outros.
Os sintomas característicos da doença são: febre alta; tosse prolongada, seca, sem secreção catarral; secreção nasal serosa; falta de apetite; apatia geral; desânimo e perda de peso. Quando observados os sintomas o animal precisa passar por tratamento, pois uma vez que os sintomas evoluem surgem doenças secundárias, como adenite equina também conhecida como garrotilho, pneumonia, babesiose, entre outras. Os animais acometidos pela doença perdem a condição física e massa corporal que levam ao emagrecimento.
Não existe um tratamento específico para a doença, os animais doentes devem ficar isolados, não devem ser submetidos a estresse, precisam permanecer em repouso total, pois assim a gravidade dos sinais clínicos é reduzida.
Aos animais acometidos pela gripe, deve ser oferecida alimentação e água de qualidade, também são usados medicamentos como drogas anti-inflamatórias não esteroides (AINEs) para diminuir a febre, eliminar a mialgia e melhorar o apetite.
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Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Escola do Cavalo