A hipoterapia equina é um recurso terapêutico, rico em estímulos motores, sensoriais, emocionas e cognitivos utilizado nas áreas de saúde, educação e equitação, objetivando o desenvolvimento biopsicossocial das pessoas com algum tipo de necessidades especiais.
A utilização do animal em terapias proporciona movimentos tridimensionais, assim quando o paciente está montado no cavalo em movimento, o sistema nervoso central apresenta intensa ativação sináptica, que favorecem os ajustes posturais, motores, respiratórios, entre outros. Assim, o paciente permanece em alerta o que facilita a aprendizagem, memorização, concentração, cooperação, socialização, organização esquema corporal, aquisição de estruturas tempo-espaciais, equilíbrio, tonificação muscular e comunicação verbal e gestual.
Através da hipoterapia os pacientes experimentam as sensações da visão, do olfato, do tato, a audição e também o paladar. O terapeuta responsável pelo atendimento e também o animal estimulam, desenvolvem e integram estes sentidos objetivando a organização da informação sensorial assimilada e das acomodações corporais, o ritmo e o movimento.
Por meio de atividades diferenciadas como percursos, jogos e músicas realizadas dentro do programa terapêutico, acontece a descoberta do espaço e do potencial do paciente devido às informações transmitidas pelo animal face às diversas oscilações corporais e a tentativa constante do equilíbrio em função da ativação do sistema vestibular.
Os resultados da terapia são benéficos, já que os pacientes ficam menos irritados; há maior satisfação pessoal que é demonstrada através de sorrisos; melhoria da percepção corporal e atenção devido a maior proximidade e contato com o animal; aceitação ao contato físico e visual; diminuição dos movimentos estereotipados, que são transformados em movimentos funcionais;a fala fica mais contextualizada e os pacientes adquirem maior facilidade em expressar os desejos.
Dentre as patologias que podem ser beneficiadas pelo uso da hipoterapia estão: deficiência auditiva, visuais e mentais; paralisia cerebral; epilepsia; autismo; alterações de comportamento; lesões medulares; acidentes vasculares; síndrome de Down; entre outros.
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Fonte: Tudo Sobre Cavalos
Adaptação: Escola do Cavalo