Durante o exame de palpação transretal é importante que o profissional esteja ciente de alguns procedimentos necessários para o sucesso de sua realização.
O primeiro passo é a colocação da luva e a escolha do lubrificante a ser utilizado, é importante o uso do lubrificante, pois diferentemente dos bovinos sem o seu uso a técnica fica difícil e perigosa nos equinos. Dentre os lubrificantes podem ser utilizados carboximetilcelulose (CMC) diluída em água até que seja formado um gel, ou também pode ser utilizado detergente neutro, óleo de soja, óleo mineral ou vaselina. A CMC, porém é a mais recomendada.
O animal deve ser contido em tronco apropriado para a realização da palpação, a cauda deve ser levantada ou deslocada para a lateral, esse procedimento é importante evitado que o profissional se machuque, ou até mesmo o animal. Após a contenção o profissional calça a luva de palpação e faz a avaliação do esfíncter anal, logo após começa o procedimento de esvaziamento do reto, pois este deve estar totalmente vazio antes do início da palpação dos órgãos internos. O profissional deve levar o braço com profundidade dentro da cavidade abdominal, fazendo dessa forma a palpação das estruturas internas no sentido craniocaudal, não pode fazer força, isso machucará os órgãos do animal.
As estruturas palpáveis são o trato reprodutivo do garanhão; o trato reprodutivo da égua como a cérvix, útero e ovários.
Como avaliar o trato genital de equinos?
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Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Escola do Cavalo