Feno de má qualidade pode prejudicar a saúde dos cavalos

A ingestão ou inalação de pó, bactérias e fungos (bolores) é, na maioria das vezes, a causa principal das afecções digestivas e respiratórias que sofrem os cavalos. Isso ocorre quando se alimentam de feno de má qualidade. O excesso de carbono, fructanos ou outros polissacarídeos encontrados na alimentação de inverno, são considerados como substâncias alergenas, ou seja, aquelas que levam o animal a desenvolver um processo alérgico. O cavalo manifesta os sintomas alérgicos através de corrimento nasal, tosse, além de apresentar diarreias,cólicas, fezes amolecidas, perda de peso e fraco desempenho esportivo.

Há quem coloque de molho o feno, entretanto, esse procedimento pode trazer grandes prejuízos à qualidade da alimentação, pois ele pode sofrer a perda de vitaminas e minerais, além de ter removidos os hidratos de carbono hidrossolúveis, importantes para a nutrição dos equinos. Aconselha-se, porém, que se deixe o feno por, no máximo, 15 minutos, na água, oferecendo-o ao cavalo, em seguida. É necessário que seja consumido em, no máximo, duas horas, pois caso ele seque, o pó estará de novo presente. Isso deve se repetir ao longo do dia.

Para que os cavalos fiquem saudáveis e livres de alergias, uma boa alternativa é adquirir o feno de boa qualidade, livre de pós e substâncias alergenas. A silagem é recomendada, porque possui um valor nutricional elevado. Entretanto, os cuidados devem ser tomados em relação às toxinas causadoras do butolismo que podem estar presentes nela. Manter o cavalo em regime de pastagem é, sem dúvida, a melhor solução para se garantir a saúde e o bem-estar dos equinos. Em todas as situações, a presença de um médico veterinário é indispensável.

 

Fonte: Equisport

Adaptação: Escola do Cavalo

 

 

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