O mormo é uma doença que acomete equinos, moléstia altamente grave e infectocontagiosa, causada pela bactéria Burkholderiamallei. A doença pode ser transmitida a outros animais e ao homem, podendo causar a morte.
O mormo pode apresentar-se de forma aguda, geralmente associada ao contágio a asininos e muares ou ainda de forma crônica, essa associada aos equinos de áreas endêmicas. A doença é letal em aproximadamente 95% dos casos quando se trata de asininos e muares, além de se espalhar com rapidez se não for controlado.
Os sintomas apresentados pelos animais doentes são febre, redução do apetite, corrimento nasal mucopurulento muito infeccioso, dificuldade na respiração com tosse e debilidade geral. A moléstia pode ser manifestar sob as formas nasal, pulmonar e cutânea, podendo provocar nódulos e ulcerações no trato respiratório superior e pulmões. Acomete também o sistema linfático, com a formação de abscessos nos linfonodos, que abrange os órgãos que fazem parte do sistema de defesa do organismo. Os sintomas do mormo são similares a outras doenças, e por essa razão o diagnóstico preciso só é possível com exames laboratoriais.
Os animais doentes podem transmitir a doença por meio do contato com as secreções e excreções que contaminam todo o ambiente. A infecção pode ocorrer por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea, quando há lesões.
Os animais diagnosticados positivamente devem ser sacrificados, evitando o contágio em todo o plantel, e a área deve ser isolada. A melhor maneira de tratar a doença é evitar o desenvolvimento, ou seja, a melhor maneira é a prevenção.
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Fonte: Mundo Equestre
Adaptação: Escola do Cavalo