A criptococose é de distribuição mundial, afetando pessoas e animais. A infecção pode ser adquirida por meio da inalação de poeira contaminada, acomete o sistema respiratório, mas pode ocorrer de forma disseminada.
Nos equinos a infecção por C. neoformans, fungo leveduriforme, aspecto característico de bolhas de sabão,tem sido associada principalmente a meningite, encefalite, granuloma nasal, pneumonia e aborto com placentite micótica e pneumonia no feto.
Os animais acometidos podem apresentar sinais clínicos como abscessos, perda parcial de tecido córneo com rotação da terceira falange e higromas de pressão no tecido subcutâneo de ambos cotovelos, e ainda, emagrecimento, tosse, epistaxe, dispneia, estertores respiratórios e febre.
Quando os animais acometidos por C. neoformans são avaliados por meio da radiografia, podem apresentar áreas radioluscentes multifocais e coalescentes compatíveis com inflamação granulomatosa ou abscedativa.
A criptococose ocorre com mais frequência em animais com queda na imunidade local ou sistêmica. Fatores como debilidade, desnutrição, uso prolongado de corticosteroides e infecções virais.
Fonte: Ciência Rural, Santa Maria, vol 35, n. 3
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