A TE se caracteriza pela transferência do embrião de uma fêmea doadora para outra receptora. O embrião da égua doadora é coberto ou inseminado o mais próximo possível da ovulação, que para ser detectado é necessário que se observe o animal diariamente, desde o primeiro dia do cio até o momento da ovulação, com o auxilio da ultrassonografia.
O embrião somente é coletado no oitavo ou nono dia após a detecção da ovulação, posteriormente é transferido para a fêmea receptora ou resfriado ou congelado para uso posterior.
As vantagens observadas com a aplicação da técnica são: mais de um potro da mesma fêmea por ano; obtenção de potros de fêmeas que estão em campanha ou em competições; obter produtos de fêmeas idosas ou que apresentam problemas de parição/gestação; obter potros de fêmeas valiosas, sem o risco da mesma; antecipar o ingresso das fêmeas jovens na reprodução; opção de comprar ou vender embriões da fêmea e do garanhão de sua escolha; e avaliação da progênie materna em curto espaço de tempo.
Para o sucesso do procedimento é importante que se conheça as nomenclaturas técnicas que ocorre com o animal em regime de colheita, como: controle folicular, acompanhamento do folículo até a ovulação; animal doador, animal de alto valor genético, comercial ou sentimental; animal receptor, fêmea que receberá os embriões das doadoras; colheita, ato de colher o embrião do útero da doadora por meio da infusão no útero de líquido apropriado; transferência cirúrgica, ato de colocar o embrião no útero da receptora por meio de cirurgia; transferência não-cirúrgica, ato de colocar o embrião no útero da receptora sem utilização da cirurgia. E ainda, índices de transferência de embriões; recuperação embrionária; taxa de prenhez; e taxa de reabsorção.
Fonte: http://www.geneticjump.com.br/servicos.php?cod=17
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